quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Campinense inicia caminhada rumo à 2ª divisão


O Campinense inicia neste sábado, dia 4, às 16h, diante do Atlético (GO), no estádio Amigão, em Campina Grande, a caminhada rumo a tão sonhada vaga na Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro de 2009.
Integrante do octogonal da Série C, ao lado de sete equipes, a Raposa estréia em seus domínios, reforçada de três jogadores: Ricardo Oliveira (zagueiro), Charles Vagner (volante) e Fábio Junior (atacante), que cumpriram suspensão automática. Em compensação, o representante da Paraíba não contará com Pantera (goleiro) e Henrique (zagueiro), suspensos na última partida da fase classificatória da Terceirona, contra o Asa de Arapiraca (AL).
Outros desfalques do time raposeiro são: Fernandes e Evaldo Bahia (laterais-esquerdo), Jean Alisson e Elvis (meias), vetados pelo departamento médico. Consciente que pode fazer uma boa campanha e brigar por uma das vagas na Série B, o treinador Freitas Nascimento, acredita no potencial do grupo.
De acordo com o comandante raposeiro, a equipe tem que fazer o dever de casa, já que a fase será muito disputada, com equipes tradicionais do futebol brasileiro. "Chegou a hora do Campinense mostrar a força e brigar pela vaga na Segundona. Temos adversários de qualidade pela frente, mas estamos preparados para começar vencendo e conseguir nosso objetivo", avaliou.
De volta ao time, o atacante e goleador Fábio Junior, destaca a presença da torcida em campo, apostando no potencial dos jogadores nesta fase decisiva da Terceirona. Segundo ele, o Campinense não pode vacilar, principalmente em casa. "A obrigação de ganhar em casa é nossa. Quero convocar a torcida para lotar o Amigão", disse.
Já o Atlético (GO) é treinador pelo experiente e conhecido técnico Mauro Fernandes. Para este compromisso, Mauro terá alguns desfalques, entre eles: Rafael Cruz (lateral-direito), que recebeu o terceiro cartão amarelo e Jorge Henrique (meia), vetado pelo departamento médico. O restante da equipe é a mesma que vem atuando nos últimos compromissos. "Apesar dos desfalques, a meta é manter a base dos últimos jogos. Será um bom teste para o Atlético na estréia da competição", avaliou Mauro.

Fonte: Da redação O Norte

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Lázaro e Daniel


Dia 14/11 agora, o cantor Lazaro e o cantor Daniel, vão estar juntos, no Spázzio apartir das 19:00. É bom vc está lá hein??? Por quê vai ser um shouzaçoooo....

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

De Iguatemi á Boulevard


SHOPPING BOULEVARD - O MELHOR SHOPPING DE CAMPINA!!!

Pois é , o Shopping Iguatemi agora é Boulevard, um dos melhores shoppings aqui de Campina Grande, muito lindo, grande, de tudo tem... 
Shopping Boulevard Campina Grande

Evoluir. Transformar. Reinventar. Mudar é preciso. Renovar. Criar novas oportunidades, novos desafios. O processo de mudança de nome do Shopping de Campina foi feito de forma planejada e estratégica em todos os aspectos, tanto no quesito estrutural quanto na campanha de lançamento do Boulevard Shopping.

Inúmeras melhorias nos empreendimentos administrados pelo Grupo Aliansce têm refletido a importância e necessidade do grupo valorizar suas próprias marcas e, assim, continuar se consolidando no mercado.

O Iguatemi Campina Grande passou por várias transformações como processo de preparação para a mudança de nome. São mudanças que só trazem benefícios aos freqüentadores dos shoppings que pertencem a este grupo: melhorias estruturais, ampliações, antecipação de tendências, importante troca de experiências, freqüentes atualizações nas áreas de tecnologia, varejo e arquitetura, expansão da rede de intercâmbio comercial com varejistas nacionais e internacionais. 

O nome muda, mas os empreendedores e a equipe de gestores continuam os mesmos, com novos projetos que só vão fortalecer a evolução do Shopping de Campina. Além do Boulevard Campina e Boulevard Feira de Santana (BA), existem mais 04 Boulevard Shoppings em desenvolvimento: um em Brasília (DF), outro em Belo Horizonte (MG), em Belém (PA) e em Campos (RJ). 

A nossa cidade já foi chamada Vila Nova da Rainha e hoje é Campina Grande. Essa transformação representa todo o processo de desenvolvimento pelo qual esta cidade passou. A mudança trouxe progresso e evolução. É exatamente este o momento em que vive o Shopping de Campina. Mudam-se os nomes. A paixão continua a mesma. O Boulevard continuará sendo o Shopping de Campina.

domingo, 26 de outubro de 2008

Vence Venéééééé.................


O prefeito campinense Veneziano Vital do Rego (PMDB) deu sua primeira entrevista depois de reeleito no apartamento de seu irmão, o deputado federal Vital Filho, e declarou que a partir desta segunda-feira (27) Campina Grande volta a ser apenas uma cidade. Ele disse que não tem ressentimentos dos opositores que armaram contra ele e o caluniaram e garantiu que continuará governando sem ressentimentos.

De acordo com o prefeito peemedebista, as urnas deram uma mensagem fácil de entender, de que o povo de Campina aprova o trabalho que vem sendo realizado e “quer que a mudança continue”, fazendo alusão a um de seus slogans de campanha.

Para a militância e simpatizantes de seu grupo político, ele agradeceu aos 116.222 votos e pediu para que o povo fosse comemorar sem provocações. "Este é um momento de paz, em que temos que brincar e comemorar sem provocações", destacou.

Emocionado, ele agradeceu a sua família, com especial atenção ao seu irmão, e citou os vereadores de situação que foram eleitos. Sobre os parlamentares de oposição, que são maioria na Câmara, ele pediu que não repetissem a “forma irresponsável” como atuaram no primeiro mandato.

Sobre o seu adversário, o deputado federal Rômulo Gouveia, ele disse que o povo de Campina Grande entendeu a falta de argumentos da oposição, que durante toda a campanha se limitou a fazer acusações infundadas e a criar factóides. "Foi a vitória do bem, do povo de Campina Grande, que deu um recado nas urnas", frisou.

Veneziano evitou falar nas eleições de 2010 e disse que isto será uma coisa para ser discutida na hora certa. "Não vamos nos precipitar. A eleição de 2010 não pertence a Veneziano, mas a um projeto político de oposição, que será construído de forma coletiva", destacou.

Ao lado de Veneziano, o deputado federal Vital Filho declarou que o primeiro governo do peemedebista foi notabilizado pelo resgate das contas públicas, que segundo ele estavam extremamente desgastadas depois de tantos anos sob o domínio do Grupo Cunha Lima.

Ele disse que neste segundo mandato Veneziano vai intensificar as parcerias com o Governo Federal, citou nominalmente os deputados federais Manuel Júnior (PSB), Luiz Couto (PT), Walter Brito Neto (PRB) e Marcondes Gadelha (PSB) como parceiros essenciais neste projeto e destacou a liderança do senador José maranhão (PMDB).

Vitalzinho disse que, com certeza, Veneziano era hoje um nome estadual, mas enfatizou que em 2010 as oposições marcharão unidas para conquistar o Governo do Estado. Ele citou o PSB como aliado de primeira ordem e disse que os dois partidos estarão juntos daqui a dois anos.

Cidade vermelha - Antes mesmo do resultado final ser anunciado, a cidade de Campina Grande foi tomada por uma onda vermelha, com apitaços, várias carreatas se formando, carros de som e muitos fogos.

Da casa de Vitalzinho, se formou uma das maiores carreatas da cidade, com a militância seguindo um trio elétrico rumo ao Parque do Povo, onde a festa será realizada. Além de músicas de campanha do prefeito reeleito, o repertório conta também com uma série de letras que fazem alusões negativas ao candidato derrotado.

Nossa Bandeira...


A bandeira de municipal de Campina Grande foi instituído de acordo com a Lei Municipal n.º54 de 26 de agosto de 1974, juntamente com o brasão de Campina Grande, durante a administração do prefeito Evaldo Cavalcanti da Cruz. O brasão foi uma criação do Padre Paulo Leishmayer.

O símbolo faz alusão às esporas dos cavaleiros, fazendo referência aos tropeiros, que foram os responsáveis pelo progresso inicial de Campina Grande. No brasão a asna é de cor dourada, porém na bandeira a cor é substituída pelo amarelo.

As três espadas simbolizam a luta do povo campinense em revoluções: na Revolução Pernambucana, ocorrida em 1817, na Confederação do Equador, em 1824 e na Revolução Praieira, em 1848.


segunda-feira, 13 de outubro de 2008

CampinaPRAISE...

O que é o Campina Praise?


Campina por si só se entende. É a cidade que tem se destacado em nível nacional pela realização de grandes eventos, a exemplo do Encontro Para a Consciência Cristã no período do carnaval.

Praise significa adoração. Adoração a Deus através da oração, da palavra, do testemunho e do louvor.

Desta forma, o Campina Praise nasce com a vocação de adorar a Deus através do louvor visando colaborar com a realização do XI Encontro Para a Consciência Cristã, que acontecerá de 18 a 24 de fevereiro de 2008, no Parque do Povo, em Campina Grande – Paraíba.

A idéia partiu de um grupo de pessoas evangélicas sérias e comprometidas com o Reino de Deus na cidade de Campina Grande ante a necessidade enfrentada pela VINACC para realizar seus eventos, principalmente o Encontro Para a Consciência Cristã.

Convidada para participar desse projeto, o topGOSPEL, nas pessoas de Alessandro Bezerra e Paulo Guilherme, desenvolveu o site e a Êxodo Design também esta criando o design da marca do evento.

CampinaPRAISE - Campina Louva ao Senhor!


Sexta, dia 17/10/2008, o CampinaPRAISE traz pra Campina Grande as cantoras Eyshila e Liz Lanne e o cantor Nani Azevêdo.



Eu vou...  

domingo, 12 de outubro de 2008

Wallpaper em Homenagem aos 144 anos de Campina Grande!!!


Fala pessoal!!!
Trago aqui um Papel de Parede Super legal dos nosso queridos tropeiros!!! Esse Wallpaper foi criado por mim, especialmente pra comemorar os 144 da nossa linda cidade!!! Vlw...

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Nosso Site de Notícias!!!



Acesse : www.paraiba1.com.br e veja todos os acontecimentos da nossa amda cidade e tbm do nosso estado... Observações: A apresentadora é Evangélica!!! E mais, ela é da minha Igreja (Fábio)... O nome dela é Sandra Paula Amorim.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

História de Campina Grande Parte 4

Cronologia

Cronologia desde a fundação do sítio Campina Grande, passando pelo aparecimento da Vila Nova da Rainha até a elevação à categoria de cidade.
Ano
Acontecimento
1697
Teodósio de Oliveira Lêdo, Capitão-mor dos Sertões, aldeou os índios Ariús na região onde hoje fica Campina Grande.
1790
Como o novo nome de Vila Nova da Rainha, o sítio Campina Grande é elevado à categoria de Vila
1814
Inaugurado o Edifício Municipal (hoje o Museu Histórico e Geográfico de Campina Grande), que também servia de cadeia, no largo da matriz (hoje Avenida Floriano Peixoto).
1822
Na Vila Nova da Rainha é criada sua primeira escola.
1828
Construção do Açude Velho.
1830
Construção do Açude Novo, como segunda fonte de abastecimento d'água para a região.
1864
Em 11 de outubro de 1864 é elevada à categoria de Cidade. Possuia quatro mil habitantes.
1896
Inauguração da primeira Agência de Telégrafos em Campina Grande, onde funcionava a Cadeia.
1907
Inaugurada a Estação Ferroviária, no dia 2 de outubro.
1909
A cidade de Campina Grande ganha seu primeiro cinema, não muito depois dos primeiros filmes produzidos.
1914
Fundado o Campinense Club.
1917
Construção do Açude de Bodocongó.
1923
Inaugurada a Agência do Banco do Brasil, primeiro banco da cidade.
1925
Inaugurado a Feira Central (Mercado Público).

Inaugurado o Banco de Campina
1925
Criado o Treze Futebol Clube.
1927
Inaugurado o sistema de abastecimento d’água em Puxinanã.
1933
Inaugurado o edifício dos Correios e Telégrafos, onde hoje fica a Praça da Bandeira.
1940
Inaugurado o Aeroclube de Campina Grande.
1942
Fundação do SENAI em Campina Grande.
1949
Fundada a Federação das Indústrias do Estado da ParaíbaFIEP.
1950
Inauguração do prédio atual dos Correios e Telégrafos.
1958
Construído o sistema de abastecimento d’água de Boqueirão.
1962
Criação do Clube do Trabalhador - (clube do SESI), por iniciativa da FIEP e SESI.
1963
Concluído o Teatro Municipal Severino Cabral.

Criada a Companhia de Eletricidade da BorboremaCELB.
1966
Fundada a TV Borborema Ltda

Fundada a Telingra, hoje Telemar
1967
Criado o Museu de Artes Assis Chateaubriand.
1974
Construção do Estádio "O Amigão".

Criado o Centro de Ciências e Tecnologia (CCT), passando as unidades da UFPB em Campina Grande, no conjunto, à denominação de Campus II.
1976
Criada a Central de Abastecimento (CEASA), ligada ao Sistema Nacional de Centrais de Abastecimento – SINAC.
1976
Inaugurado o Parque Evaldo Cruz – "Parque do Açude Novo".
1983
Pela primeira vez acontece O Maior São João do Mundo
1984
Criada a Fundação Parque Tecnológico da ParaíbaPaqTcPB.
1985
Construído o Parque do Povo.

Construído a Terminal Rodoviário Argemiro de Figueiredo, a Rodoviária Nova.
1988
Realizada a primeira Feira de Tecnologia de Campina GrandeFETEC.
1989
Melhoramento genético da fibra do algodão colorido
1989
Realizada a primeira MICARANDE - Primeiro micareta fora da Bahia.
1991
Concluído o Shopping Luiza Motta.
1992
Inaugurado o Complexo Esportivo "Ginásio O Meninão".

Inaugurado o Museu Vivo de Ciência e Tecnologia.
1993
Inaugurado o Parque da Criança.
1999
Criação a Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas - FACISA, a primeira faculdade particular de Campina Grande.
2002
Desmembramento da UFPB,criação da UFCG

Criação do consórcio de exportação de software - PBTECH

terça-feira, 29 de julho de 2008

História de Campina Grande Parte 3

Construção das barragens

O Açude Novo, inaugurado em 1830
Em 1828, foi contruído um açude na Vila Nova da Rainha, pois esta possuia apenas riachos. Sobre o Riacho das Piabas foi construído o açude que hoje é conhecido como o Açude Velho, cartão postal de Campina Grande. O Açude Velho começou pequeno, mas então foi ampliado até adquirir as proporções que têm hoje, com uma área de 250 m². Dois anos depois, em 1830, outro açude foi construído para auxiliar o primeiro, este ficou conhecido como Açude Novo. Ambos os açudes ajudaram à popução melhor resistir a uma desastrosa seca ocorrida em 1848. Um terceiro açude ainda foi criado, desta vez sobre o Riacho de Bodocongó. O nome do terceiro açude foi "Açude de Bodocongó", entregue à população no dia 15 de janeiro de 1917. Este açude propiciou o desenvolvimento da região, onde surgiu um bairro com o nome do açude, Bodocongó.


A cidade


Rua Maciel Pinheiro em 1960: prédios usam arquitetura Art déco

Rua Maciel Pinheiro em 2005: prédios históricos conservados hoje usados como lojas
Em 11 de outubro de 1864, de acordo com a Lei Provincial nº 137, Campina Grande se eleva à categoria de Cidade. Neste momento, a Paraíba tinha dezesseis vilas e mais seis cidades: Parahyba (atual João Pessoa), Mamanguape, Areia, Souza e Pombal (Paraíba).
A cidade de Areia, que se tornou cidade já em 1846, havia se tornado a mais destacada da Paraíba, fora a capital, tanto economica, social e politicamente. Além disso, Areia tinha grande influência cultural e intelectual. Embora Campina Grande não fosse tão bem edificada quanto Areia, não era menor que ela. Na época, a cidade de Campina Grande tinha três largos e cerca de trezentas casas distribuídas em quatro ruas: a rua de origem, a Rua da Matriz (hoje Avenida Floriano Peixoto), a Rua do Meio (Afonso Campos), a Rua Grande (Maciel Pinheiro), a Rua do Seridó (Barão do Abiaí) e a Rua do Emboca (Peregrino de Carvalho). Possuía, ainda, duas igrejas: a da Matriz (hoje a Catedral) e a Igreja Nossa Senhora do Rosário, que veio a ser destruída mais tarde pelo prefeito Vergniaud Wanderley (hoje existe outra igreja com o mesmo nome). Possuia também uma cadeia e uma Câmara Municipal, entre outras contruções.
Apesar de todo o desenvolvimento comercial que a cidade obteve, o aspecto urbano da mesma não mudava praticamente nada. Em alguns anos, apenas os prédios da Cadeia Nova, da Casa de Caridade, do Grêmio de Instrução e Paço Municipal foram construídos. Porém, em se tratando de casas, muitas foram construídas fazendo com que, no fim do século XIX, Campina Grande tivesse cerca de 500 casas.
No ano de 1864 foi contruído um prédio onde se faria o mercado. Este lugar teve vários nomes, dentre os quais: "Largo do Comércio Novo", "Praça da Uruguaiana", "Praça das Gameleiras", "Praça da Independência" e, por fim, "Praça Epitácio Pessoa". Em 1870 uma lei (Lei Provincial n.º 381) proibia que se fizesse banhos ou lavagem de roupas e de animais no Açude Novo, assim como ficou proibido vaquejadas nas ruas da cidade. Em 1872, conforme o Decreto Imperial do dia 18 de setembro de 1865, faz padrão o sistema métrico decimal francês em Campina Grande.

Revolta de Quebra-Quilos



Antigo Paço Municipal, que foi demolido em 1942, deixando o espaço usado hoje como estacionamento da Catedral.
Em 1874, foi deflagrada a insurreição dos Quebra-Quilos, liderada por João Vieira (João Carga d'Água). Descendo a serra de Bodopitá, João Vieira e os demais revoltos invadiram a feira da cidade, quebrando as medidas (caixas de um e cinco litros) que eram consedidas pelo município aos feirantes e jogaram os pesos no Açude Velho. A revolta foi tão generalizada, que não somente se alongou para outras cidades do Brejo e do Cariri, como também extrapolou as fronteiras do estado, chegando a Pernambuco e até Alagoas.
Depois de algum tempo os revoltosos já se encontravam em bom número e armados. Eram liderados por Manoel de Barros Souza, conhecido como Neco de Barros, e também por Alexandre de Viveiros. Um dos objetivos de Alexandre de Viveiros era se livrar das provas de crime que lhe denunciava, daí, juntos, Manoel de Barros e Alexandre de Viveiros, invadiram a cadeia da cidade e libertaram todos os presidiários (que incluiam o pai de Manoel) e tocaram fogo nos cartórios e no arquivo municipal. Demais de alguns meses, a revolta de Quebra-Quilos foi impedida pelas forças policiais. Alexandre de Viveiros foi preso, mas João Carga d'Água ficou desaparecido.
Após o incidente, os policiais abusaram da população sem motivo, prendendo ou espancando campinenses inocentes e até ilustres. Assim, os campinenses sofreram por conta de João Carga d'Água e seus Quebra-Quilos. Sofreram novamente com os cangaceiros de Neco de Barros e Alexandre Viveiros e, por fim, sofreram com a própria polícia.
Desenvolvimento urbano


Antigo Cine São José, quando estava em atividade
Em termos de desenvolvimento urbano, no final do século XIX, podemos destacar a construção do primeiro sobrado da cidade, um dos mais elegantes do estado, e o surgimento das primeiras residências no bairro de São José e nas ruas da Lapa (hoje Rua 15 de Novembro), Serrotão e do Emboca (hoje Peregrino de Carvalho). O Paço Municipal, iniciada em 25 de março de 1877 e inaugurada no dia 2 de dezembro de 1879, ficava ao lado da Catedral, e foi demolida no ano de 1942, deixando o espaço usado hoje como estacionamento da igreja.
Em maio de 1891, um prédio foi construido com o intuito de ensinar e exibir o teatro, assim surge o Colégio Alfredo Dantas. Mas antes do Colégio Afredo Dantas existia o Grupo Solon de Lucena que funcionava no antigo prédio da reitoria da Universidade Estadual da Paraíba, atualmente, Escola de Ensino Fundamental Solon de Lucena, Colégio Clementino Procópio e o Campinense.
Em julho de 1900, surge a primeira escola de Belas Artes. Em março de 1904, chegam em Campina os primeiros carros e ônibus.
Crescimento com o Ouro Branco


Algodão pronto para colheita.
Com o tempo a cidade ia se desenvolvendo, mas somente no início do século XX foi que mudanças econômicas e mudanças nas condições de vida vieram a realmente acontecer significativamente.
O algodão no início do século XX foi para Campina Grande a principal atividade responsável pelo crescimento da cidade, atraindo comerciantes de todas as regiões da Paraíba e de todo o Nordeste. Até a década de 1940, Campina Grande era a segunda maior exportadora de algodão do mundo, atrás somente de Liverpool, na Inglaterra. Por isto, Campina Grande já foi chamada de a "Liverpool brasileira". Devido ao algodão, nesses anos Campina viu crescer sua população de 20 mil habitantes, em 1907, para 130.000 habitantes, em 1939, o que representa um crescimento de 650% em 32 anos. No ano de 1936, o município tinha 14.575 prédios, além de 15 indústrias, cinco estabelecimentos bancários, colégios, cinemas, clubes, etc.
A produção de algodão teve um impulso importante com a chegada das linhas ferroviárias para a cidade, trazidas durante a administração do prefeito Cristiano Lauritzen, por estas consistirem de um tipo de transporte barato e de larga escala. Com o uso do trem, houve uma grande mudança na economia local: Campina pôde mais facilmente exportar sua produção de algodão (o "Ouro Branco"), assim como outros produtos para os portos mais próximos, principalmente o de Recife.


Foi o prefeito Cristiano Lauritzen que trouxe as ferrovias para a cidade.
Até 1931, a Paraíba foi o maior produtor de algodão do Brasil, com produção de 23 milhões de quilos de algodão em caroço. Com a crise do Café em São Paulo, este passou a produzir algodão como alternativa. Em 1933, São Paulo já produzia 105 milhões de quilos em comparações com seus 3,9 milhões em 1929. Vários fatores foram responsáveis para o decadência de Campina Grande no ramo do algodão, as principais foram: 1) inexistência de um porto na Paraíba para grandes navios, pois João Pessoa não possuia tal porto, fazendo com que Campina Grande tivesse que usar o porto de Recife, mais distante, para o transporte do algodão); 2) preço em comparação ao produto de São Paulo; 3) Ingresso de outras empresas estrangeiras no mercado do algodão.
Se João Pessoa, na época, tivesse um porto pelo menos do tamanho do de Recife, a história poderia ter sido diferente, Campina Grande continuaria por mais alguns anos a possuir o crescimento anormal que estava tendo e hoje seria uma cidade muito maior.


Estação Ferroviária Great Western, inaugurada em 1907
No decorrer do Século XX, a capital da Paraíba, João Pessoa, perdeu importância e viu a ascensão de Campina Grande, cidade do interior do estado. A economia pessoense, na primeira metade do século, praticamente se estagnou. Até os anos 60, era praticamente uma capital administrativa, pois Campina Grande aproximou-se do posto de cidade mais importante do estado, já que, nesse período, Campina Grande despontava como importante pólo comercial e industrial não só do estado, mas também da Região Nordeste, passando a arrecadar mais impostos do que a Capital. João Pessoa, naquela época, tinha poucas indústrias e apenas desempenhava funções administrativas e comerciais. A partir dos anos 60, após grandes investimentos privados e governamentais, tanto do governo estadual quanto do governo federal, João Pessoa ganhou novas indústrias e importância, reafirmando sua importância de cidade principal do estado, no que concerne à economia e à população.
Tech City


Há muito tempo o município apresenta forte participação na área tecnológica. Nos anos 40, Campina Grande era a segunda exportadora de algodão do mundo, sendo o primeiro lugar o Liverpool, na Grã-Bretanha. Em 1967, a cidade recebe o primeiro computador de toda a região Nordeste do Brasil, que ficou no Núcleo de Processamento de Dados da Universidade Federal da Paraíba, Campus II (hoje Universidade Federal de Campina Grande). Hoje, tantos anos depois, Campina Grande é referência em se tratando de desenvolvimento de Software e de indústrias de informática e eletrônica.
A revista americada Newsweek escolheu, na edição de abril de 2001, 9 cidades de destaque no mundo que representam um novo modelo de Centro Tecnológico. O Brasil está presente na lista com Campina Grande, que foi a única cidade escolhida da America Latina. Em 2003, mais uma menção foi feita à cidade: desta vez referenciada como o "Vale do Silício brasileiro", graças, além da high tech, às pesquisas envolvendo o algodão colorido ecologicamente correto.


Núcleo de Processamento de Dados da Universidade Federal de Campina Grande. O primeiro computador de todo o Nordeste foi instalado aqui, ocupando todo o primeiro andar do prédio.
Segundo a revista, o motivo para o sucesso foi a Universidade Federal da Paraíba, Campus II (que em 2002 tornou-se a Universidade Federal de Campina Grande). Desde 1967, quando os acadêmicos conseguiram apoio para comprar o primeiro computador do nordeste, um mainframe IBM de US$ 500 mil, criou-se uma tradição na área de computação que hoje tem reconhecimento em todo o mundo.
Campina Grande possui cerca de setenta e seis empresas produtoras de software, o que representa mais de 500 pessoas de nível superior faturando, ao todo, 25 milhões de reais por ano, o que representa 20% da receita total do município.
Ultimamente, o mais importante vínculo no setor de Informática criado na cidade foi com o TecOut Center, em 2004, que fez aliança com a Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, que desde 1984, em sua fundação em Campina Grande, deu origem a mais de 60 empresas de tecnologia. O TecOut Center surgiu com o objetivo de aproximar as empresas de tecnologias brasileiras com as chinesas, propiciando uma interação tecnológica entre o Brasil e a China, gerando empregos e fortalecendo o desenvolvimento local.
As 9 cidades citadas pela Newsweek foram:
Akron, Ohio, EUA
Huntsville, Alabama, EUA
Oakland, California, EUA
Omaha, Nebraska, EUA
Tulsa, Oklahoma, EUA
Campina Grande, Paraíba Brasil
Barcelona, Espanha
Suzhou, China
Côte d'Azur, França

sábado, 19 de julho de 2008

Cantores que já passaram por aqui...

Veja alguns dos varios cantores evangélicos do Brasil, que já deram uma passadinha aqui em Campina Grande...

Aline já veio 4 vezes... O André 2... Trazendo a Arca 2... E o resto só uma...

terça-feira, 15 de julho de 2008

História de Campina Grande Parte 2



Aldeiamento pelos Indios Ariús







Indígenas Tapuias dançando. Os índios Ariús são descendentes dos Tapuias.
Depois de algum tempo, Teodósio foi chamado pelo Governador-Geral D. João de Lencastre para falar com o Governador Provincial. Em sua viagem até à Capital, onde deveria falar com o Governador Pronvincial, Teodósio de Oliveira Lêdo levava consigo um grupo de índios Ariús, povo indígina descendente dos Tapuias. Os Ariús foram "domesticados" por Teodósio, sendo seus aliados.
Na ida para a Capital, Teodósio passou pela Borborema, por um caminho diferente, numa chapada espaçosa, uma campina verde. Foi este local que Teodósio escolheu para demorar um pouco e descançar sua gente. Gostando do lugar, Teodósio decidiu aldeiar os índios Ariús aldeados naquela localização, em 1 de dezembro de 1697. Depois, partiu para a Capital.
O aldeamento dos Ariús teve importância política, tendo até sido citado na carta de maio de 1699 do Capitão-mor ao rei de Portugal. A partir de então a localidade passa a ser conhecida formalmente.
Chegando na Capital, foi falar com o Governador Provincial, que já não era o mesmo da outra visita: Manoel Nunes Leitão fora trocado pelo Governador Manoel Soares de Albergaria. Lá, expôs a situação atual do Sertão, de como os índios estavam fazendo devastações e queimadas em suas propriedades e em todo o sertão. Teodósio então pediu munição, armas e soldados, para contornar o problema com os índios do Sertão. Com esta conversa, Teodósio de Oliveira Lêdo conseguiu pólvora, balas e armamentos, quarenta alqueires de farinha, sal, assim como índios mansos e soldados.
No dia 1 de janeiro do ano seguinte, o Capitão-mor Teodósio volta ao Rio Piranhas novamente, com a munição e soldados para lutar contra os índios. Nesse momento, a povoação às margens do Rio Piranhas já era chamada de Bom Sucesso, que mais tarde virou cidade com o mesmo nome: Bom Sucesso -PB. Usando tudo o que recebera do Governador, conseguiu reconquistar as terras o Sertão.
Os Ariús formaram a primeira rua do lugar, com casas de taipa, nas proximidades do Riacho das Piabas. Mais tarde a rua foi chamada de Rua do Oriente, que hoje é a rua Vila Nova da Rainha. A economia do povoado era sustentada pela feira das Barrocas, por onde passavam vários boiadeiros e tropeiros.
[editar] Crescimento do povoamento
Um ano mais tarde, voltou onde havia aldeado os índios Ariús já a algum tempo. Com um ano, a aldeia já era povoação e se chamava Campina Grande. Devido à ótima localização do povoamento, pois ficava no ponto de passagem do litoral para o sertão, Teodósio incentivava fortemente o crescimento da população e o desenvolvimento do lugar.
O Capitão-mor trouxe da capital um padre italiano da ordem de Santo Antônio para realizar um trabalho de batismo nos índios do povoamento. Nessa época, para exercer suas atividades, o padre construiu uma casinha, feita de taipa, para servir de igreja, realizando missas e batismos. Tempos mais tarde, um decreto Real mandado pela Coroa concebia 25 mil réis para cada Aldeia ou Capela, em forma de ajuda. O padre utilizou estes poucos recursos para melhorar um pouco a igreja do lugar. Esta igreja continuou existindo, com melhorias graduais. Em 1753 foi reformada e aumentada e somente em 1793, depois de outra reforma, conseguiu seu aspecto de hoje: a antiga igreja de taipa se tornou a Catedral Nossa Senhora da Conceição, Catedral de Campina Grande.
A igreja construída pelo padre trazido por Teodósio de Oliveira Lêdo se situava no alto da ladeira da Rua do Oriente (atual Rua Vila Nova da Rainha). A igreja influenciou a construção de várias casas na região, que hoje constitui a avenida mais importante de Campina Grande, a Avenida Floriano Peixoto.
Campina Grande teve desenvolvimento muito lento e pouco mudou por todo o século XVIII. Outra aldeia, a de Cariri, mais recente que Campina Grande, tomou a dianteira de e progrediu muito rapidamente ese tornou Freguesia já em 1750, fazendo Campina Grande depender desta. A freguesia formada pela aldeia de Cariri foi chamada Freguesia de Milagres, já que sua padroeira era a Nossa Senhora dos Milagres. Apenas em 1769, 19 anos depois, foi que Campina Grande se torna também Freguesia, libertando-se de dependências com a Freguesia de Milagres. Depois de virar freguesia, Campina Grande teve maior desenvolvimento.

Prédio que funcionava a primeira cadeia de Campina Grande, atual Museu Histórico e Geográfico de Campina Grande
No fim do século XVIII, a Coroa pretendia criar novas Vilas na província. Nesta época, a província da Paraíba era sujeita à de Pernambuco, cujo governador era D. Tomás José de Melo. Em 1787, o ouvidor da província da Paraíba, Antônio F. Soares, pediu ao governador de Pernambuco a criação de três Vilas na capitania. Duas dessas vilas o ouvidor criaria em Caicó e em Açu, onde já haviam povoamentos e nesta época faziam parte da Capitania da Paraíba. A outra, pretendia criar na região do Cariri, que compreendia parte do que hoje são a Microrregião do Cariri Oriental e do Cariri Ocidental. Campina Grande e Milagres eram as duas freguesias candidatas à virarem Vila que estavam naquela região.
Assim, em abril de 1790, Campina Grande foi escolhida pelo Ouvidor Brederodes para se tornar Vila, devido à suas terras cultivadas produzirem mais riquezas e principalmente devido à sua melhor localização, estando entre a capital no litoral e o sertão.
No dia 6 de abril, Campina Grande passou a ser chamada oficialmente de Vila Nova da Rainha, em homenagem à Rainha Dona Maria I. Apesar da mudança de nome, os habitantes locais continuaram a chamar o lugar de Campina Grande, e somente em textos oficiais e formais o nome Vila Nova da Rainha era utilizado.
No dia 20 de abril de 1790, o Pelourinho foi criado na nova vila. Em relação à administração da vila, ela era dada por 2 vereadores e 2 juízes ordenários. Os dois primeiros vereadores da Vila Nova da Rainha foram: Joaquim Gomes Correia e Luiz Pereira Pinto e os dois primeiros juízes, Pedro Francisco Macedo e Paulo Araújo Soares. Destes quatro, três eram descendentes da família Oliveira Lêdo: Paulo Soares, Luiz Pinto e Joaquim Gomes. A Cadeia de Campina Grande foi contruída em 1814, no largo da Matriz (atual Avenida Floriano Peixoto). Este prédio hoje em dia é o Museu Histórico e Geográfico de Campina Grande.
A vila então possuia câmara municipal, cartório e pelourinho. Entretanto, a Vila Nova da Rainha não despertou grande interesse da província e crescia ainda muito lentamente: depois de 8 anos criada a vila, possuia pouco mais de cem casas com apenas 3 mil habitantes.
O território ocupado pelo município era bastante abrangente: compreendia o Cariri (a não ser por Serra do Teixeira), parte do Agreste, parte do Brejo, abrangendo os povoados de Fagundes, Boqueirão, Cabaceiras, Milagres, Timbaúba do Gurjão, Alagoa Nova, Marinho, e outros, ao todo somando um território de mais de 900 km².
A criação da Vila de Cabaceiras, em 1835, e a Vila de Alagoa Nova, em 1850, justamente com outros desmembramentos, fez a área da cidade reduzir-se consideravelmente. Além de reduzir muitas terras férteis que em Campina havia.
Em 1871, chegam em Campina Grande os primeiros imigrandes: árabes, ingleses, italianos, americanos, turcos, alemães, franceses, indianos e principalmente os dinamarqueses.
[editar] A tragédia de 1856
Em 1852 a população da Vila já era de 17.900 pessoas. Mas em 1856, uma epidemia de cólera-morbo matou cerca de 1.550 pessoas do lugar, diminuindo quase 10% de sua população. A epidemia retorna em 1862, desta vez vitimando 318 campinenses.
O Cemitério das Boninas, que ficava nos fundos do Colégio Alfredo Dantas (antigo "Grêmio de Instrução Campina-Grandense"), foi um dos lugares improvisados para o sepultamento desses mortos. Só em 1895 é construído o Cemitério Nossa Senhora do Carmo, no alto da Rua da Areia (atual Rua João Pessoa). Até o ano de 1897, os mortos eram sepultados no Cemitério das Boninas (o "Cemitério Velho").
[editar] Participação em revoluções


Bandeira de Campina Grande
Em 1817, tem início a Revolução Pernambucana e a Vila Nova da Rainha participou com Padre Virgínio Campêlo e Padre Golçalves Ouriques, que não lutaram com armas, mas participaram com falas e como padres. Com a derrota do movimento, foram presos por 3 anos na Bahia. Sete anos depois, em 1824, a Vila Nova da Rainha participou da Confederação do Equador, dando auxílio com a "hospedagem" de presos trazidos do Ceará, dentre eles Frei Caneca, que ficou preso onde hoje existe o Museu Histórico e Geográfico de Campina Grande. Em 1848, a Vila também tem participação na Revolução Praieira. A participação de Campina Grande nessas três revoluções foi representada na Bandeira de Campina Grande na forma de três espadas.